09/12/2011

O guacamole não é só uma óptima entrada...


É bastante versátil e pode mesmo servir de acompanhamento para um prato de gambas grelhadas ou panadas, por exemplo...
Hoje foi companheiro de um belo supremo de salmão grelhado e de uma saladinha de tomate. Soube que nem ginjas!


Ingredientes (2 pessoas):
1 abacate maduro
Sumo de meio limão ou de uma lima
1 dente de alho
Coentros q.b. (ou salsa, ou manjericão)
2 colheres de sopa de natas ou de iogurte grego
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Cominhos q.b.
1 colher de sopa de cebola bem picada
Meia colher de sopa de aipo picado (opcional)
Meio tomate maduro em cubos

Preparação:


Descascar e descaroçar o abacate. Colocar no robot de cozinha (triturador), com o dente de alho, o sumo de limão, os coentros (salsa ou manjericão), o sal, a pimenta, os cominhos e as natas. Triturar até ter uma pasta homogénea e cremosa.
Verificar os temperos (se necessário, corrigir o sal, ou as especiarias).
Adicionar a cebola picada e o tomate em cubos e envolver.
Servir com tortilhas de milho (p.ex. Doritos).

Para o crocante de majericão, escolher duas folhas de manjericão. Lavar e secar muito bem, mas com muito cuidado. Fritar durante cerca de 15/20 segundos e colocar sobre papel absorvente.

Uma nova rotina


Arrancar num novo trabalho tem destas coisas... Deixa-nos sem tempo e disposição para outras ocupações. 
Em consequência, os cozinhados têm sofrido um ligeiro downgrade aqui em casa e também não tem havido outros assuntos que me apeteça abordar por aqui.
No entanto, hoje regresso para falar sobre algo a que assisti no comboio há uns dias atrás e que me deixou um tanto ao quanto aborrecida. Nada de extraordinário, mas...

A noite já estava perfeitamente instalada e era notória também pela fraca ocupação das carruagens. 
Ainda assim, perto do lugar em que consegui instalar-me, estava um grupo que conversava alegremente em crioulo, o que dava um ar deliciosamente internacional à viagem. Mais perto ainda, estava um senhor de meia-idade, que torcia o nariz de cada vez que se ouvia uma gargalhada do grupo antes referido. Pareceu-me até que a dada altura comentava, de ar indignado, com outra passageira a jovialidade e alegria alheia. Mas posso ter percebido mal.
Ora, só por si, isto não tem nada de mais, nem tão pouco estaria directamente relacionado com o que vou relatar a seguir, não fosse eu própria ter torcido o nariz, desta vez ao mesmo senhor de meia idade. Ficará apenas demonstrado que realmente os valores que regem as diferentes gerações podem ser muito distintos. 
Passo a explicar: o indivíduo em questão estava com certeza um pouco constipado e precisou de usar lenços de papel para manter-se "composto". Até aqui tudo bem mas, conforme o fim da viagem se avisinha, apercebo-me de que a mão direita do senhor pende lateral e disfarçadamente ao longo do assento, abrindo-se "como quem não quer a coisa" e dispensando no chão daquele transporte público o lenço previamente usado. O meu olhar glaceou por momentos, apenas para arregalar ainda mais logo de seguida, visto que sua excelência coloca a outra mão no bolso para retirar o bilhete relativo à viagem. Observa-o com um olhar intrigado, como quem acha que aquilo não deveria estar ali, para depois o dobrar e "espetar" na janela ao seu lado. E ainda bem que saiu na estação seguinte, porque se não com certeza haveria mais um lencito ou outro para adicionar à colecção!!!
Desculpem, mas não resisti à fotografia como não resisto a publicar este post e a  questionar-me o que será pior: viajar alegremente ou deixar um rasto de lixo?


Pergunto-me porque não existem nestes comboios papeleiras, para evitar cenários destes...


Enfim!